O aumento da procura por consórcios é justificado, segundo uma pesquisa recente da consultoria Quórum Brasil, pelo aumento do poder aquisitivo das classes C e D, e pelo maior uso do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para a compra de imóveis.
Outras contribuições foram o problema do juro final alto em financiamentos e término das isenções de IPI nos automóveis, inovação constante nos eletroeletrônicos.
Ainda de acordo com o estudo, os motivos que levaram os consumidores a optarem por compra por meio de consórcio de imóveis foram a inexistência de juros, o parcelamento integral do valor do bem desejado e a busca de formação de patrimônio.
De janeiro a abril, segundo a Abac, a comercialização de novas cotas (veículos automotores, imóveis, eletroeletrônicos e serviços) acumulou 679.500, 14,2% mais que no mesmo período de 2009. Em abril, o número de participantes ativos chegou a 3,84 milhões, 5,8% mais que os 3,63 milhões no mesmo mês, no ano passado.
As contemplações também evoluíram. O acumulado de janeiro a abril de 2010 somou 317.200 contra 308.400, totalizados no mesmo quadrimestre de 2009, alta de 2,9%.