O desempenho da economia brasileira em 2014 deverá ser superior a 2013. Neste ano, o país deve crescer 1,67%, segundo projeção feita pelos economistas do mercado financeiro divulgada no Boletim Focus do Banco Central do Brasil.
Tudo isso indica que o sistema de consórcios seguirá em ascensão, onde a postura do consumidor continuará focada na educação financeira, no planejamento e no consumo responsável, assim como já foi visto em 2013.
“Mantidas as metas do governo de combate à inflação e busca pela preservação de empregos, os consórcios continuarão sendo procurados por consumidores que planejam o futuro, analisam e comparam as diferenças de custo e avaliam sua necessidade imediata do bem ou serviço”, explica Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC, que é a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.
Consórcio de Automóveis
O setor de veículos automotores é um dos principais do país. Este ano, o foco estará nos veículos leves (automóveis, camionetas e utilitários) e as perspectivas são de aumento de interesse e de comercialização de novas cotas de consórcio, além da utilização do crédito especialmente nas promoções periódicas, considerando o retorno gradativo do IPI e a crescente presença dos seminovos.
Consórcio de Motocicletas
Esse mercado continuará em expansão, principalmente no hábito do brasileiro de comprar motocicleta como primeiro veículo. Além disso, a utilização profissional da moto, especialmente por unir agilidade e rapidez, também influirá nas vendas de novas cotas em 2014.
A expansão dos consórcios seguirá mais forte no norte e nordeste do país, transformando-se no principal meio de aquisição.
Consórcio de Imóveis
Os consórcios de imóveis seguirão em 2014 despertando o interesse daqueles que desejam sua casa própria, seja urbana, na praia ou no campo. Isso também inclui os que querem formar e ampliar seu patrimônio ou ainda investir para transformá-lo em gerador de renda.
Dessa forma, estima-se que este seja um setor em plena expansão em 2014, principalmente depois que as cartas de crédito passaram a acompanhar os valores maiores. No caso do trabalhador/consorciado, a utilização do saldo do FGTS, respeitadas as regras em vigor, também deverá contribuir no crescimento dos consórcios como alternativa de compra planejada.