O segmento de consórcios bate recordes de vendas a cada ano. Mais e mais brasileiros estão comprando o seu imóvel, automóvel ou moto graças as vantagens de não pagar juros e pelas facilidades da compra programada que o consórcio proporciona. No entanto, é preciso tomar alguns cuidados na hora de aderir a um plano para não haver surpresas desagradáveis.

Um dos primeiros cuidados que deve ser tomado ao contratar um plano de consórcio é verificar se o prazo e o valor das prestações assumidas condizem com sua realidade financeira. Não adianta fazer uma dívida que comprometa mais de 30% da sua renda, por exemplo. Também é importante ficar atento à escolha da Administradora. Ela precisa ser fiscalizada e autorizada pelo Banco Central do Brasil para poder administrar planos de consórcios. Não tome sua decisão de compra comparando apenas a taxa de administração praticada, nem sempre a administradora que oferece a taxa menor pode ser a mais indicada para ajudar a realizar o seu sonho. 

Outra questão importante e ler atentamente as cláusulas do contrato de adesão antes de assiná-lo e peça todos os esclarecimentos que julgar necessários. É preciso verificar o crédito indicado no contrato, o prazo de duração do grupo, percentual de contribuições, despesas que serão cobradas, taxas de administração, tipos de seguro que poderão ser exigidos, e garantias que deverão ser fornecidas quando você for contemplado.


Não há como assegurar um prazo fixo para a contemplação. Se algum vendedor disse isso a você, entre em contato com a administradora. Como a contemplação no sistema de consórcio ocorre mediante o sorteio da cota na assembleia, não há como saber quando você será contemplado. Além disso, os lances são sigilosos, não há como garantir se a sua será ou não a oferta contemplada.

Cabe ao Banco Central do Brasil a fiscalização do Sistema de Consórcios. No site da instituição é possível encontrar informações sobre as administradoras de consórcios, tais como quais são as empresas autorizadas, quais estão impedidas de constituir novos grupos e quais possuem maior número de reclamações.

Consulte o site do Banco Central