Com a alta dos juros os financiamentos de imóveis ficam mais caros!

Com a alta dos juros os financiamentos de imóveis ficam mais caros!

Com a alta dos juros os financiamentos de imóveis ficam mais caros e a caderneta passa a entregar retornos menos interessantes, assim uma boa opção de investimento é o Consórcio de Imóveis.


Leia a matéria sobre como a subida dos juros afeta o seu investimento, da Revista Exame:


Sem despertar surpresas, o Banco Central subiu a taxa básica de juros de 10,75% para 11,25% na primeira reunião do Copom do governo Dilma Rousseff. Esperado em consenso pelo mercado e considerado tardio por alguns, o início do aperto monetário acende o alerta para o investidor reavaliar suas aplicações em busca de retornos mais lucrativos.

Tradicionalmente, o aumento da Selic é utilizado para arrefecer a demanda aquecida, evitando um crescimento econômico insustentável. “É preciso cortar a bebida antes que todo mundo comece a brigar na festa”, resume o economista Roberto Luis Troster. Em consonância com a lei da oferta e da procura, os preços sobem quando as pessoas estão dispostas a comprar e, mais do que isso, contam com artifícios flexíveis para encher o carrinho.

Juros mais altos inibem esse movimento, já que tomar crédito fica mais difícil tanto por parte das empresas, quanto por parte dos consumidores. Subi-los, portanto, é o objetivo do governo, que viu a inflação se distanciar do centro da meta de 4,5%, fechando 2010 em 5,9%.

Para o investidor, a conseqüência mais imediata é a perda de atratividade da poupança. Apesar de ser livre de imposto de renda, a caderneta passa a entregar retornos menos interessantes quando comparados ao de aplicações atreladas à taxa básica de juros. É o caso dos fundos DI e das Letras Financeiras do Tesouro, títulos da dívida pública que acompanham a Selic.

Segundo o professor de finanças do Insper Ricardo Almeida, vale a pena apostar na migração, especialmente porque a expectativa é que os juros continuem a subir nas próximas reuniões do Copom. No caso dos fundos DI, uma taxa de administração menor do que 2,5% já garante uma rentabilidade mais vantajosa que a da poupança.

Para Almeida, comprar título público via Tesouro Direto só deve ser considerado se o dinheiro ficar parado por mais de um ano. Como a corretora ou banco cobra um percentual fixo sobre o aporte inicial, é preciso segurar o papel por mais tempo para diluir esse custo. "No fundo DI a taxa de administração é descontada diariamente. Então se você entrar agora e sair daqui a três meses, só vai arcar com o encargo referente a esse período", explica o professor.

 

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