Hoje é o dia que você vai conhecer os pais dele (a) e está todo ansioso para impressionar o “sogrão”. E no meio do caminho o seu possante começa a falhar, você liga-o novamente e anda mais dez metros, e mais uma vez ele para no meio da rua e te deixa na mão. Será que não está na hora de trocar de carro?
Esse é um dilema bem comum para a maioria dos motoristas habilitados. Você tem um carro velho e não quer nunca mais ficar parado no meio da rua, para isso é preciso deixá-lo em “ordem”. E isso significa que o seu carro, mesmo velho, tem que estar pronto para qualquer coisa. Seja uma viagem ou um compromisso de trabalho a sua lata velha tem ser pau para toda obra. E como fazer isso? Com revisões regulares e manutenção.
“As manutenções preventivas e corretivas podem custar caro muitas vezes, e nessa hora é preciso avaliar as vantagens de se trocar de carro”, explica o empresário Nelson Machado, verdadeiro “expert” em troca e manutenção de automóveis.
Isso porque, além dos itens básicos como pneu e óleo, existem alguns itens que nem sempre são levados em conta na hora de decidir por manter o carro usado ao invés de trocá-lo por um novinho em folha. “Itens como amortecedores, freio e correia dentada do motor, também devem ser levados em consideração, já que podem custar muito caro na hora da troca”, explica Machado.
Mas se depois de tanta soma e multiplicação você notar que o seu carro tão querido está dando mais despesas do que vantagens, está na hora de pensar em trocar o seu queridinho por um carro novo.
Então considere dois fatores:
Valor da diferença: Sobre o valor da diferença entre o usado e o novo é preciso levar em conta o custo para manter o seu carro atual. Se a diferença do carro novo for de até 20% vale a pena trocar.
Necessidade: Esse é o item fundamental para tomar a decisão de trocar de carro. Alguns fatores podem influenciar nesta decisão, como o aumento da família – com um bebezinho em vista-, ou então o interesse por novos modelos mais modernos que surgem todos os dias no mercado automobilístico.
Então está decidido, você vai mesmo trocar de carro. Mas já sabe como vai pagar? Então pense nas seguintes alternativas:
Financiamento: Hoje a taxa de juros gira em torno de 1 a 2% , dependendo do modelo e do incentivo do fabricante. Mas se você não quer se meter em uma grande dívida, pode considerar a próxima opção.
Consórcio: Se você é do tipo mais organizado e não quer começar um longo financiamento, pode apostar nessa opção que te dá a possibilidade de pagar uma parcela todo mês e ainda a chance de ser sorteado e colocar as mãos no possante antes mesmo do que estava esperando.
Poupar: Mas se você prefere quitar tudo à vista, poupar é a melhor opção. Procure guardar o dinheiro por algum tempo para pagar a diferença entre o seu usado e o novo de uma só vez.
Depois de analisar os prós e os contras decida qual a melhor e mais econômica opção para você. Mas no final das contas o importante mesmo é tratar seu carro com muito carinho e cuidado. Seja o zero ou o usado, não há nada melhor que ter o seu meio de transporte em ordem na garagem.