Mesmo com as medidas macroprudenciais adotadas pelo governo - no intuito de conter parte das concessões de crédito, e consequentemente, o consumo -, para conseguir então manter a inflação na meta, os brasileiros bateram recorde na compra de veículos no primeiro semestre de 2011. No total foram emplacados 2.722.392 veículos novos, sendo que 1.638.082 apenas de autos e comerciais leves.
Tais números fizeram com que a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) elevasse a projeção de vendas para o final de 2011. "Nós revisamos um pouco nossas projeções. Antes, acreditávamos que as vendas anuais cresceriam em torno de 4,5% e, agora, estamos apostando em um crescimento próximo de 5,9%", afirma o presidente da entidade, Sérgio Reze.
Isso significa que, ao final desse ano, os brasileiros terão comprado mais de 3,52 milhões de autos e veículos. Considerando motos, ônibus e caminhões as vendas, devem superar 5,76 milhões de unidades.
O executivo afirmou ainda que os números não surpreenderam, uma vez que as medidas adotadas pelo governo, como elevação dos juros, até surtiram efeito, mas não foram tão impactantes. "Não tivemos nenhum movimento substancial na economia brasileira. Continuam os empregos, o equilíbrio no setor financeiro, há recursos para financiamento de automóveis e a renda continua crescendo. Isso faz com que o trabalhador se sinta mais confortável para satisfazer os seus desejos de consumo".
Reze afirma que os impactos das medidas vieram, mas não diminuindo o consumo, mas, sim, com mudanças na forma como as compras acontecem. Hoje o consumidor está em busca de outras alternativas de compra, para não se prejudicar com os juros que estão mais elevados. Uma das alternativas é o Consórcio de Automóvel que cresce cada vez mais no país. No consórcio de automóveis, você define o valor do veículo que planeja comprar e divide o plano em até 70 meses sem juros.
Veja a diferença entre o Financiamento e o Consórcio:
Financiamento
• Juros (de 2% a 3% ao mês).
• Correção Monetária.
• Comprovação de Renda.
• Em média 20% do valor do veículo para dar de entrada.
Consórcio de Automóveis
• Sem Juros, Sem entrada, Sem parcelas intermediárias.
• Taxas menores e menos burocracia que o financiamento.
• Para participar não é necessário avalista e nem a comprovação de renda.
• Várias opções de créditos e parcelas que cabem no seu orçamento.
• Prestações são menores que o financiamento tradicional.
• Ao ser contemplado, você pode usar a carta de crédito para adquirir seu carro, novo ou usado, de qualquer marca ou modelo.
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