Consórcio de cirurgia plástica é novidade no mercado

Já ouviu falar em consórcio de cirurgia plástica? Essa é a novidade no mercado financeiro, depois que grupos para pagamento de serviços começaram a ser oferecidos.

Segundo a nova lei vigorada no país desde janeiro de 2009, as cartas de crédito dos consórcios podem ser usadas para financiar qualquer tipo de prestação de serviços como cursos de graduação, festas de casamento, formaturas, viagens nacionais e internacionais, pacotes turísticos, projetos de arquitetura, reforma da casa, imóveis, veículos e até mesmo aquela cirurgia plástica tão sonhada há tanto tempo.

“É um investimento que possui características vantajosas para quem almeja algo com muito afinco”, explicou o Gerente Comercial de uma empresa de consórcio, José Eremilson.

No Piauí, a novidade ainda não foi tão propagada como em outros estados do país. Eremilson diz que não há uma forte divulgação nesta parte.

Ingadada sobre a ‘facilidade’, a funcionária pública Larissa Teixeira ficou admirada ao saber e disse não ter tido nenhum conhecimento sobre a prática. “Fiquei sabendo através de uma pessoa conhecida, que trabalha neste ramo e confesso que fiquei bastante interessada. Essa é uma boa oportunidade de realizar com meu corpo”, frisou a jovem sobre a cirurgia de lipospiração.

O volume de negócios chegou a R$ 28,5 bilhões, de acordo com os dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac). Um valor maior que o registrado no mesmo período do ano de 2009, R$ 21,4 bilhões, de janeiro a junho de 2010. Hoje, há no país mais de 4.600 consumidores em grupos de consórcios de serviços, e o valor do crédito varia de R$ 4.000 a R$ 38 mil.

A principal cobrança das administradoras, que tem maior peso sobre as parcelas, é a taxa de administração. No caso dos grupos de serviços, a taxa média observada no mercado é de 0,5% ao mês, considerando o prazo de 36 meses, segundo a Abac.

Um fator que venha a contribuir para este crescente número de adesões é a mudança que vem ocorrendo entre as classes sociais, com brasileiros da classe D transferindo-se para C, e os da C indo para B, o que sinaliza o desejo de conquistar e usufruir maior qualidade de vida.

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