Pesquisa revela que a confiança do consumidor na compra de um imóvel cresceu 8,1% em 2010, independente da modalidade de compra, à vista, financiamento imobiliário, ou consórcio de imóveis. A estabilidade econômica, e as facilidades no crédito, e a propaganda da casa prórpia são apontados como motivadores.
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Os brasileiros estão mais otimistas para comprar imóveis. Em junho, o ICCI (Índice de Confiança do Comprador de Imóvel), teve alta de 8,1% na comparação com o mesmo mês do ano passado, atingindo 128,7 pontos. Em relação a maio, houve queda de 1%.
Calculado pela imobiliária Lopes, o índice tenta antecipar as tendências de compra de imóveis e a percepção que os potenciais consumidores têm da economia brasileira e da família.
A maior alta na confiança foi registrada no segmento de produtos de alto nível, que subiu 12,2%. Já o segmento econômico teve alta de 3,7%. O Índice de Situação Atual (ISA) cresceu 1,7% frente a maio, chegando a 124,1 pontos, o que denota alta de 23,5% em relação a 2009.
O Índice de Expectativa diminuiu 3,4% entre maio e junho, para 132,2 pontos. Frente a 2009, a confiança no futuro também diminuiu (-3,7%). “O decréscimo nesse indicador é explicado pela diminuição de pessoas que esperam uma melhoria na situação financeira da família nos próximos seis meses”, afirma a Lopes.
Para compor o índice, são feitas perguntas sobre as situações atuais e dos próximos seis meses sobre a economia brasileira, situação financeira da família e intenção de compra de imóvel. Foram entrevistadas 572 moradores da Grande São Paulo interessados em comprar imóveis.
Segundo o levantamento, a intenção de compra atual é alta ou média para 76% dos entrevistados. Essa significativa demanda deverá continuar em 2010, pois 54% afirmam que suas intenções de compra de imóvel serão maiores e 41% iguais nos próximos 6 meses.
Entre as características mais desejadas pelos entrevistados, 89% buscam apartamento, contra 7% que estão procurando uma casa. A maioria tem interesse por um imóvel com 3 dormitórios (60%) e na planta (73%). Apenas 17% buscam imóveis usados