Consórcio de serviços amplia em 115% o número de clientes

Consórcio de serviços amplia em 115% o número de clientes

O consórcio de serviços que foi implantado há 18 meses está ampliando cada vez mais o número de clientes. Em setembro, por exemplo, que é o último dado da Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio, o número de consorciados de serviços cresceu 115% em todo o país em relação a igual mês do ano passado.

Esta nova modalidade de consórcio vem atraindo principalmente clientes interessados em reformas, cirurgias plásticas, festas de casamento, educação e turismo. A princípio, o consórcio de serviços funciona como qualquer outro, com planos divididos pelo valor da carta de crédito, que varia de R$ 2 mil a R$ 38 mil, e pelo número de parcelas: um mínimo de 12 e um máximo de 48. A grande diferença fica na hora da contemplação.

Como não há um bem que sirva de garantia caso o consorciado fique inadimplente, as administradoras atrelam a liberação do crédito a uma análise de perfil do cliente. Algumas administradoras podem até exigir um avalista. Outras optam por pedir um bem como garantia. Entretanto, as exigências vão diminuindo à medida que o consórcio é pago. Se o cliente for contemplado após a metade do plano, essa análise de crédito se torna mais amena.

Para o consumidor, a principal vantagem é a possibilidade de ter mais uma forma de acesso a serviços, sem ter que recorrer a um financiamento. Por exemplo, quem quer fazer uma cirurgia plástica, dar uma grande festa de aniversário ou casamento ou fazer aquela tão sonhada viagem, mas não tem dinheiro. Nestes casos vale a pena fazer um consórcio ao invés de fechar um empréstimo bancário.

Enquanto a taxa de juro do CDC está acima dos 2% ao mês, no Consórcio de Serviços, o custo da taxa de administração varia 0,1% a 1% do total contratado. Agora, se a contemplação não aconteceu no prazo previsto pelo consorciado, a opção será o lance. Portanto, no caso de consórcio, a grande dica é o planejamento.

 

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