Consórcio de veículos registra recorde no trimestre

Com a venda de 72 mil cotas de veículos leves em março deste ano, o sistema de consórcios registrou recorde histórico no setor, que inclui automóveis, utilitários e picapes. No acumulado do trimestre, foram 198,8 mil, resultado 54,3% maior que o do mesmo período de 2010, quando chegou a 128,8 mil. Os dados demonstram o crescente interesse do brasileiro em adquirir seu carro, zero ou usado, de forma planejada e econômica.

Outro recorde histórico registrado aconteceu no segmento de motocicletas, com o 119,5 mil cotas vendidas em março. Entre janeiro e março, foram 336 mil, 19,7% mais que o acumulado no mesmo trimestre de 2010, que apontou 280,7 mil. O impulso nas adesões provoca, no médio prazo, aumento nas contemplações mensais e por conseqüência, gradativamente, uma maior presença nas vendas no mercado interno de motos.

Nos consórcios de imóveis, a comercialização de novas cotas nos três primeiros meses do ano atingiram 57 mil cotas, 11,3% mais que as 51,2 mil anteriores. Mês após mês em 2011, houve um crescimento constante. Em janeiro foram 15,6 mil; em fevereiro houve 19,6 mil, e em março a soma esteve em 21,8 mil unidades (recorde deste ano).

No setor de serviços, a alta trimestral superou os 100%. As novas adesões aos grupos aumentaram 142,9%, subindo de 1.235 (jan-mar/2010) para três mil (jan-mar/2011).

Para Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, "os dados ratificaram a pesquisa feita pela Quorum Brasil, a pedido da ABAC, que, entre potenciais compradores entrevistados (não consorciados), 73,2% apontaram, em resposta múltipla, desejo de adesão a grupos de serviços, 68,6% para motocicletas, 67,4% para automóveis e 65,0% em imóveis".

Entre os vários aspectos destacados no levantamento um deles foi a associação feita pelo consumidor à palavra consórcio que, para 53% dos entrevistados, significa investimento a longo prazo, facilidade em adquirir bem, poupança a longo prazo e financiamento sem juros. Ao pensar na formação de seu patrimônio, o brasileiro revelou também que considera o consórcio como um bem de futuro, incluindo-o entre os seus três principais objetivos, ao lado do imóvel e da caderneta de poupança.

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