Cerca de 23% dos consorciados brasileiros consideram o consórcio um investimento de longo prazo. Segundo pesquisa da Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), quando questionados a respeito da primeira coisa que surgia à mente dos entrevistados ao citar "consórcio", 29% responderam "forma de adquirir um bem". "Ambas as respostas remetem à confiança, credibilidade e poupança", ressaltou o presidente da Abac, Rodolfo Moncosa. Poupança, inclusive, foi citada isoladamente por 7% dos entrevistados.
Na entrevista realizada com 654 consorciados (50,4% deles já contemplados e 49,6% não contemplados), as menções positivas em relação ao consórcio atingiram 73%. Na pesquisa anterior, realizada em 2006, o índice de satisfação estava em 63%. A pesquisa foi realizada em diversos estados brasileiros onde o consórcio tem espaço, como por exemplo, em Araraquara, estado de São Paulo.
Ao serem questionados se o consórcio era um investimento que ajuda as pessoas a planejar o futuro, a nota média dada pelos clientes foi 8,67 - a nota em 2006 era 6,91. Na comparação com outros tipos de investimentos, a nota atribuída a imóveis foi superior (9,37). Porém, os consórcios ficaram com nota superior à previdência privada (7,59), outras aplicações financeiras (7,06), poupança tradicional (7,05) e ações (6,35).