No primeiro semestre de 2010 o Consórcio de Imóveis teve um crescimento de 8,7%, segundo a Abac, e as cotas contempladas, tanto para o consórcio de imóveis, como para serviços e automóveis, tiveram um aumento de 6,7%.
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O programa “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal, não é o único a apresentar bons números quando o assunto é a realização do sonho da casa própria. A escalada de mais de 25 milhões de brasileiros das camadas de baixa renda para a chamada classe média tem causado verdadeiro furor na procura por imóveis, impulsionando as operações de outras frentes de crédito.
Números da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), em conjunto ao Banco Central (BC), apontam para um crescimento de 8,7% no segmento, que ainda se mostra competitivo, mesmo sem oferecer subsídios.
No final de junho de 2009, a entidade contava com 451,8 mil participantes na modalidade casa própria. No final do mesmo mês deste ano, eles já eram 562 mil. Isso tirando os 64,2 mil cotistas contemplados, entre os 12 meses de diferença das amostras. A média paga por contemplações foi de quase R$ 94 mil por consorciado.
Presidente Executivo da Abac, Paulo Roberto Rossi esclarece que, na mesma comparação, houve ainda incremento de 6,4% no número de contemplados, o que exigiu acréscimo de 11,1% no volume de recursos empregados. O cenário resultou em mais de R$ 3 bilhões em prêmios, apenas no primeiro semestre.
O vendedor de veículos Kleber Luiz Costa, de 42 anos, utilizou o consórcio para realizar o sonho dos pais com a compra de um sítio. A contemplação por sorteio foi rápida. No 13º mês, seus pais já estavam morando na propriedade adquirida em Caldazinha, município vizinho a Senador Canedo, distante 27 quilômetros de Goiânia.
Apesar do valor superior ao da carta contemplada, Costa diz que não teve problemas na transação. “Paguei a diferença em dinheiro e a administradora do consórcio não colocou impedimento algum para a concretização do negócio”, garante.