Consórcios registram 5 milhões de participantes em julho

o primeiro semestre de 2012, o Sistema de Consórcios superou a marca de 5,01 milhões de participantes ativos, crescimento de 12,1% em relação ao mesmo período de 2011. O crescimento foi de 42,9% sobre o total de julho de 2008, quando eram 3,5 milhões de consorciados. Os números foram divulgados nesta terça-feira (2) pela Associação Brasileira de Consórcios (ABAC).

De janeiro a julho, o acumulado de vendas registrou 1,44 milhão de novas cotas, registrando estabilidade em relação às 1,43 milhão apontadas no mesmo período de 2011. As contemplações somadas nos sete meses apresentaram alta, 13,8%. Saltaram de 617,4 mil para 702,9 mil. O volume de negócios de R$ 45 bilhões, no primeiro semestre deste ano, foi 6,1% superior aos R$ 42,4 bilhões de 2011, nos mesmos meses.
 
Veículos leves
Com 13,5% de participação sobre as vendas no mercado interno de automóveis, camionetas e utilitários, verificado no período, o consórcio de veículos leves apresentou crescimento de 23,2% no volume de participantes. No setor motociclístico, a presença dos consórcios foi de 42,6%, isto é, praticamente uma moto em duas comercializadas no país.
 
Jovens
Para Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC, O aumento de vendas de novas cotas sinaliza o "contínuo interesse do brasileiro pelo consumo responsável, pelo planejamento financeiro e com consciência de que o consórcio nada mais é que uma poupança com objetivo definido, ideal para quem, de forma econômica, quer formar ou ampliar patrimônios pessoal, familiar ou empresarial".
 
De acordo com uma pesquisa realizada recentemente pela Quorum Brasil, a pedido da ABAC, mostrou que uma das razões de crescimento do número de participantes está no aumento da presença dos jovens nos consórcios. Três dos cinco setores de bens duráveis analisados, quando relacionados os porcentuais de 2012 x 2006, apontaram alta. A maior foi anotada nos automóveis, com 140%, enquanto nos imóveis, o aumento chegou a 50% e nos eletroeletrônicos a diferença atingiu 46,7%.
 
"Hoje, os jovens moram com conforto na casa de seus pais até decidirem sair para casar ou morar sozinhos", diz Rossi. "Mas nenhum deles deseja diminuir seu padrão de qualidade de vida, por isso buscam, por meio desse mecanismo, adquirir imóvel, carro e eletroeletrônicos, confirmando o crescimento de sua participação". 
 

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