Mercado - Consórcio e crescimento

As operações de consórcio, no Brasil, tiveram origem no início dos anos 60, em razão da carência de instituições financeiras voltadas para a concessão de financiamentos à aquisição de bens, aliada às necessidades das indústrias recentemente instaladas para escoarem sua produção.

Ao longo dos anos seguintes, essa força consorcial passou a impulsionar atividades associadas, como a indústria automobilística brasileira e de motocicletas, o comércio e a prestação de serviços, gerando empregos diretos e indiretos para milhares de brasileiros. O mais relevante: sem gerar qualquer nível de inflação, justificado na modalidade de financiamento, já que os recursos financeiros são provenientes da poupança mensal de cada participante e não cobrando juros. Enfim, "poupa-se primeiro para depois comprar".

Qual a real dimensão da força do Sistema de Consórcios no Brasil?

Segundo o presidente nacional da ABAC, Rodolfo Garcia Montosa, informa que de cada 100 veículos vendidos, no Brasil, 12 são adquiridos pelo consórcio, enquanto, no segmento de motocicletas a proporção ainda é maior: de cada 100 motocicletas vendidas, 37% são compradas pelo Sistema de Consórcios.

Oportuno ressaltar que em algumas regiões brasileiras, esse índice ultrapassa o percentual de 60%. O Sistema soma, no momento, com a participação ativa em mais de 3,4 milhões de participantes ativos, nos seus mais diversos segmentos, como: veículos automotores, eletroeletrônicos e muitos outros bens móveis duráveis novos. No ano de 2005, o setor cresceu as vendas em quase 12%, ficando a liderança com eletroeletrônicos com crescimento de 61% seguido com o de imóveis, com uma participação de cerca de 1% do PIB, visto ter a atividade consorcial chegado próximo aos R$ 17 bilhões em movimentação de negócios no ano.

Entre os muitos fatores que justificam ser o consórcio um estimulador de crescimento, mesmo em mercados globalizados, poderíamos ressaltar o seu custo final (taxa de administração, fundo de reserva, etc), em média, fica bem mais baixo que qualquer tipo de financiamento por não pagar juros extorsivos de mercado que, em nosso Brasil, são estratoféricos, existe um argumento mais psicológico: muitas pessoas têm dificuldades em pouparem o seu dinheiro, se não tiverem um compromisso firme, sendo o consórcio para essas pessoas uma motivação para disciplinarem uma "poupança programada" para aquisição de bens, a compra à vista, proporcionada pelo consórcio, torna-se mais barata pelo seu "poder de barganha".

A legislação atual oferece prazos mais elásticos, agregados a uma flexibilidade para compra de bens, quando contemplados por sorteio ou lances. O Consórcio está consolidado, no Brasil, como uma força de crescimento da nossa economia.

Você parceiro, aproveite as informações desta matéria, para conquistar o grande público que ainda não teve a oportunidade de investir na compra programada do sistema de consórcio.

Publicado em: