As mudanças na oferta de crédito acima de 24 meses, principalmente para a compra de veículos, deve contribuir para a expansão na busca por consórcios.
Com a exigência de entrada maior, de até 40% do valor do bem, e com juros mais alto, a compra programada torna-se a melhor opção para quem possui o valor necessário para adquirir o item de desejo.
“As classes C e D, que devem ser as mais afetadas pelo pacote anunciado, tendem a migrar para o consórcio. Nossa expectativa, para 2011, é de manter o crescimento de 10% até 15%, diz o presidente da Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), Paulo Roberto Rossi.
A estimativa do empresário é tímida, uma vez que atualmente o crescimento no consórcio de veículos, entre janeiro e outubro, deste asno foi de 19,4%. “Somos conservadores e não apostamos numa explosão na venda de consórcios, mas devemos nos beneficiar sim com essas medidas restritivas’, estima Rossi.
Com a obrigatoriedade de dar entrada no financiamento, muito consumidores irão optar pelo consórcio. O consumidor faz um consórcio e quando tiver uma reserva de dinheiro pode efetuar o lance.