2013 foi um ano de muita ascensão para o sistema de consórcios no Brasil, tanto que foi considerando o “ano do consorciado” pela ABAC, que é a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.
A modalidade mostrou um significativo crescimento no total de participantes em 2013 em relação ao ano anterior. O volume alcançado foi o dobro da carteira verificada em dezembro de 2000, registrando uma média de evolução de 5,5% ao ano. Desse modo, os números mostram que os consórcios cresceram sempre 75% a mais que os índices anuais do PIB.
Mesmo com a estabilidade nas vendas, o sistema apontou aumento de 9,6% em consorciados ativos. A soma, que foi considerada um recorde histórico, atingiu 5,7 milhões em dezembro do ano passado contra 5,2 milhões no mesmo mês de 2012. Já em relação a dezembro de 2000, houve crescimento de mais de 100%.
Ainda de acordo com a ABAC, as contemplações acumularam o recorde de 1,26 milhão em 2013, 2,4% mais que as 1,23 milhão do ano anterior. O volume de créditos disponibilizados ao mercado no ano passado, especialmente para os setores de veículos automotores e imóveis, foi de R$ 34,8 bilhões, 5% mais que os R$ 33,1 bilhões de 2012.
Todos esses números positivos representam os consumidores que estão cada vez mais interessados em adquirir bens ou contratar serviços de forma planejada, levando em conta o consumo responsável. É exatamente aí que o consórcio se encaixa perfeitamente, seja para comprar um imóvel, um carro ou uma moto.
"Quando, no início de 2013, projetávamos uma evolução entre 5% e 7% nas novas vendas do Sistema de Consórcios, entendíamos que haveria continuidade e ampliação das atividades econômicas com consequente crescimento do mecanismo. Contudo, a inflação recorrente implicou na redução do poder de compra do consumidor, provocando uma nova postura com maior atenção ao planejamento financeiro. Com perfil mais seletivo, focando mais conscientemente seus objetivos, o consumidor demonstrou uma postura qualitativa, considerando suas necessidades, sua capacidade em assumir compromissos e as vantagens em utilizar os consórcios para viabilizar suas metas com baixos custos”, detalhou Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC.