Vendas de consórcios ultrapassam 1,5 milhão de cotas

Altas de 57,2% nos veículos leves, 32,6% nos veículos pesados, 19,9% nas motos, 14,5% nos imóveis e 233% nos serviços levam ao recorde das vendas de novas cotas do Sistema .

Depois de atingir a marca de um milhão de novas cotas vendidas entre janeiro e maio, o Sistema de Consórcios registrou recorde em julho e o acumulado superou 1,5 milhão de cotas. Na relação com o mesmo período de 2010 (janeiro a julho), a alta foi de 27,1%, quando somava 1,18 milhão.

Novamente, o setor de veículos leves (automóveis, utilitários e camionetas) liderou as altas. O total de 484,1 mil novas cotas comercializadas, nos sete primeiros meses de 2011, foi 57,2% maior que as 308 mil acumuladas naqueles meses no ano passado.

No setor de veículos pesados (caminhões, máquinas agrícolas e implementos) o aumento nas vendas foi 32,6%. O volume subiu de 24,8 mil (jan-jul/2010) para 32,9 mil (jan-jul/2011). Também nos consórcios de motos houve evolução. O acumulado da comercialização de novas cotas, nos sete meses, saltou de 666,6 mil (jan-jul/2010) para 799,3 mil (jan-jul/2011), alta de 19,9%.

No setor de imóveis, a somatória das vendas de novas cotas elevou-se em 14,5%. O total de 128,1 mil registradas no ano passado ( jan-jul /2010) , atingiu 146,7 mil ( jan-jul /2011), neste ano.

Em razão de ter sido criado há pouco mais de dois anos e ainda ter uma base relativamente pequena, os consórcios de serviços apontaram alta de 233% com 9.300 (jan-jul/2011) novas adesões em relação às 2.793 (jan-jul/2010) anteriores.

O recorde nas vendas de novas cotas confirma a tendência de o consumidor analisar e comparar o consórcio com outros mecanismos de concessão de crédito disponíveis no mercado”, diz Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios. “A evolução sinaliza um comportamento inteligente do brasileiro, interessado em continuar consumindo, mas com responsabilidade. Aliás, Consumo Responsável é a abordagem de anúncio que a ABAC veiculou na mídia, recentemente. Nele, focou-se a importância de consumir de forma planejada, segura e com menor custo pelo consórcio, viabilizando, assim, a construção ou ampliação de patrimônio familiar ou empresarial”.

De janeiro a julho deste ano, o volume de negócios também cresceu. Ao chegar aos R$ 47,1 bilhões, apontou alta de 40,2% sobre os R$ 33,6 bilhões registrados no mesmo período de 2010.

Em julho, os participantes ativos ultrapassaram 4,35 milhões, 10,7% maior que os 3,93 milhões de um ano antes. As contemplações acumuladas no período também apresentaram bom crescimento. Este ano, totalizaram 618,8 mil (jan-jul/2011), 10,0% mais que as 562,5 mil (jan-jul/2010) anteriores.

Com esses resultados e apresentando crescimento gradativo e consolidado, o consórcio utiliza o sistema de autofinanciamento, dispensa a utilização de dinheiro público e não gera impacto inflacionário já que, por ser mecanismo regulador de demanda, torna a venda futura planejada e segura. Ao promover o consumo responsável, estimula a poupança com objetivo definido e permite a melhoria do planejamento e, também, da educação financeira junto ao consumidor.

Fomenta ainda o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva – indústria, comércio e serviços e contribui para o crescimento global em todos os setores onde está presente. [http://migre.me/5FUbJ ].

Formar patrimônio a partir da educação financeira -Historicamente, o brasileiro tem o espírito de poupar, mas não tem o hábito. Há algumas décadas, vovôs e vovós abriam cadernetas de poupança para cada neto que nascia, porém nem eles e nem os pais davam continuidade a essa maneira importante de constituir o primeiro patrimônio.

Já adulto, o compromisso mensal com a poupança nem sempre segue a disciplina necessária para formação de um investimento significativo. Para comprovar essa afirmação, de acordo com dados disponíveis no site do Banco Central havia quase 26,5 milhões de contas inativas em dezembro de 2010.

É por essa razão que, mais e mais, a educação financeira tem sido recomendada como a forma mais eficaz para prevenir os gastos desnecessários.

O consórcio permite que o consumidor, por meio da disciplina financeira, faça uma poupança com destino certo e realize, assim, os seus desejos de consumo. Ao contrário dos mecanismos tradicionais de oferta de crédito, o consórcio proporciona uma blindagem contra o oportunismo ou imediatismo do consumo.

Resumo do sistema de consórcios: em sete meses, as vendas bateram recorde e superaram um milhão e meio de novas cotas. Os negócios ultrapassaram R$ 47,1 bilhões no sistema de consórcios. [http://migre.me/5FUeg ].

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